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5 dicas para transformar a demanda da Black Friday em diferenciação competitiva

*Por Vinicius Pessin, co-fundador da EuEntrego.com


dicas para transformar a demanda da Black Friday

A cada ano, a Black Friday não apenas fortalece sua presença no calendário do varejo global, mas também redefine as expectativas dos consumidores. No Brasil, a tradição americana encontrou um terreno fértil, especialmente em 2024, quando, de acordo com pesquisa da Wake e Opinion Box, aproximadamente 66% dos brasileiros planejam aproveitar a data para realizar suas compras. O volume e a rapidez nas entregas se consolidaram como parâmetros cruciais de experiência do cliente, exigindo que empresas integrem planejamento robusto e tecnologia de ponta para lidar com picos de demanda e competitividade acirrada.


Com base nas melhores práticas de mercado, destacamos cinco pilares fundamentais que podem orientar as empresas na construção de uma estratégia Black Friday que vá além do volume de vendas e agregue valor para o consumidor:


Vinicius Pessin, co-fundador da EuEntrego.com
Vinicius Pessin, co-fundador da EuEntrego.com

1. Planejamento Proativo e Inovador

No ambiente volátil da Black Friday, o planejamento não pode ser reduzido a uma simples organização logística; ele deve ser parte de um processo mais amplo de antecipação de demandas e inovação operacional. Analisar dados históricos e avaliar o comportamento do mercado global permite que as empresas adaptem suas táticas conforme as novas tendências emergem. O exemplo de grandes players internacionais como Amazon e Alibaba reforça a necessidade de previsibilidade e flexibilidade no planejamento para eventos de alta demanda, permitindo ajustes de rota de acordo com o fluxo de informação.


2. Inteligência de Dados como Catalisador Estratégico

A Black Friday é um dos momentos mais desafiadores para o uso de big data e machine learning no setor de varejo. Empresas devem trabalhar com modelos preditivos e insights gerados por dados para não apenas responder, mas antecipar-se ao comportamento dos consumidores. Aprendendo com o sucesso de líderes globais, como o Walmart, que integrou análise preditiva para otimizar estoques e prever necessidades regionais, as empresas brasileiras podem adotar uma abordagem data-driven que englobe feedback de clientes, desempenho de vendas passadas e previsões de volume.


3. Tecnologia e Automação Integrada

A preparação tecnológica deve ser uma prioridade inegociável, mas ela não pode ser uma resposta pontual à Black Friday; deve sim constituir uma série de aprimoramentos contínuos que otimizem toda a jornada de compras e garantam resiliência e agilidade em tempos de pico. Cada empresa pode analisar suas plataformas e implementar ferramentas de automação, com o objetivo de criar um fluxo de operações mais eficiente e intuitivo, evitando gargalos e falhas de sistema.


4. Eficiência Operacional e Bem-estar da Equipe

A operação precisa ser tão eficiente quanto resiliente. Em vez de focar apenas no atendimento da demanda, um planejamento centrado na equipe garante que as operações fluam de forma coesa e eficaz, permitindo que o time esteja engajado e bem preparado. Empresas como a Magazine Luiza exemplificam essa abordagem ao investir em ambientes de trabalho saudáveis que combinam bem-estar do colaborador com produtividade, criando uma cultura de engajamento que se reflete diretamente na experiência final do cliente.


5. Foco na Experiência do Cliente como Diferencial Estratégico

No cenário atual, o valor de uma marca está atrelado à experiência oferecida ao consumidor. Segundo um estudo global da PwC, 73% dos clientes consideram a experiência de entrega crucial na sua decisão de compra. Para as empresas, isso significa que a Black Friday é mais do que uma oportunidade de faturamento rápido; é um momento para reforçar a conexão com o cliente e fortalecer a fidelização, como demonstram estratégias de líderes globais que priorizam entregas ágeis e políticas de pós-venda robustas.


Ao construir uma estratégia orientada por esses pilares, as empresas brasileiras podem não apenas se destacar no mercado nacional, mas também alinhar-se a tendências globais que valorizam agilidade, inovação e, acima de tudo, a experiência do consumidor. Com planejamento e execução eficazes, a Black Friday pode ir além de um pico sazonal e se tornar uma plataforma de construção de relacionamentos duradouros e significativos.


*Vinicius Pessin é co-fundador da EuEntrego.com, logtech inovadora de logística e entregas no país – e-mail: euentrego@nbpress.com.br.

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